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Aquele clássico definitivo

clássico definitivo

Não saberia precisar exatamente qual teria sido o ano em que me deparei com este clássico definitivo do heavy metal, mas sei que comprei o LP junto a outros que citarei com mais detalhes em algum outro momento. Não conhecia a fundo o trabalho do Black Sabbath, pois no início da década de 1990 a banda estava em baixa e havia lançado álbuns como Forbidden com Tony Martin nos vocais, após Ronnie James Dio ter saído novamente da banda depois de ter gravado Dehumanizer. Já seu antigo vocalista, Ozzy Osbourne, promovia o excelente No More Tears em uma suposta turnê de despedida. Como minha referência maior era a MTV e as rádios, a música de Seattle estava em alta, e quando eu buscava algo mais alternativo ao mainstream, enveredava para o metal mais extremo death e black metal. Talvez o último seguimento que eu tenha prestado mais atenção tenha sido os clássicos. Isso mudou quando adquiri Paranoid e ouvi diversas vezes com muita atenção cada faixa do vinil.

Embora não me recorde a data, lembro do dia em que compareci à inauguração de uma nova loja de discos. Tinha dinheiro para comprar uns quatro álbuns. E os escolhidos foram British Steel do Judas Priest, Don’t Break The Oath do Mercyful Fate e Abigail do King Diamond, além, é claro, de Paranoid do Black Sabbath. Minha coleção passou a ter oito LPs, os quatro citados e mais os três do Pantera, Cowboys From Hell, Vulgar Display of Power (leia sobre ele aqui) e Far Beyond Driven, e Chaos A.D. do Sepultura (também escrevi sobre ele aqui). Para minha surpresa, os dois álbuns que mais ouvi naquela época foram os do Judas Priest e o do Black Sabbath.

Paranoid apresenta uma evolução em relação ao álbum de estreia da banda, que fora lançado no início do mesmo ano, 1970. Ele evoluiu em termos de produção, é mais pesado e conta com quatro faixas muito representativas. A faixa título, embora tenha sido feita quase que de improviso para preencher o tempo de estúdio, é um hard rock direto, simples, espontâneo e cativante. War Pigs bebe na fonte de Black Sabbath, mas aborda o terror da guerra e não do ocultismo, contando com passagens instrumentais muito inspiradas. Iron Man é uma marca registrada da banda, com Ozzy cantando a melodia do riff de guitarra e com solos muito bem colocados. Não à toa a faixa ganha sobrevida ao ser inserida em trilhas sonoras de filmes de super-heróis e coletâneas diversas. Eletric Funeral tem um riff cativante e é a única música do disco que não possui solo, o que não tira seu brilho.

Poderia falar faixa a faixa, pois Planet Caravan tem uma atmosfera singela e o restante do disco apresenta o mesmo peso e variedade heavy metal das já citadas, mas com maior flerte com o blues e o jazz à moda Sabbath. Entretanto, como um todo, este clássico definitivo do metal é uma referência de bom gosto, criatividade, peso, equilíbrio e ousadia para qualquer pessoa que queira fazer heavy metal de forma séria e seguindo uma metodologia de sucesso. Na série de documentários Classic Albuns, que pode ser encontrada no Youtube, ao lado do disco preto do Metallica, os bastidores das gravações de Paranoid do Black Sabbath é um conjunto de aulas valiosas que contribuíram enormemente na minha formação como produtor.


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