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As 7 artes liberais

7 artes liberais

Se eu fosse um tipo de pessoa que buscasse apenas agir em um determinado núcleo cultural e não buscasse o contraditório, acabaria por ignorar certos fundamentos que pude integrar ao conjunto de conhecimentos que fui acumulando sobre coisas que gosto e me identifico. As 7 artes liberais é um conjunto de temas que se encaixariam perfeitamente neste contexto. Interagindo somente com as pessoas com as quais me identificava e com os grupos que tive mais contato, jamais poderia ler os livros Trivium e Quadrivium, que juntos abrangem as sete artes tidas como liberais. São elas: gramática, lógica e retórica compondo o Trivium, e aritmética, geometria, música e astronomia formando o Quadrivium. Afirmo isso porque ouvi da boca de ao menos um professor no ensino fundamental, e de mais uns três já no ensino médio, que qualquer conhecimento que antecedesse as revoluções científicas iniciadas no século XIX deveria ser repelido de qualquer tipo de pedagogia, porque eram lixo ultrapassado e em nada somariam aos estudantes nos tempos modernos. Como a palavra de professores tinha tanta importância para mim como a de meus familiares na época em que eu era jovem, ou seja, nenhuma, ignorei tais afirmações, mas também não busquei trilhar essa linha de pensamento mais clássica, afinal, em minha trajetória como estudante regular, eu precisaria melhorar muito para chegar a ser considerado um aluno medíocre.

Quando busquei por mais instrução de forma consciente já sendo adulto, acabei me deparando com as 7 artes liberais em algum documentário ou podcast que assisti. Fui atrás do conteúdo e me deparei com duas publicações que formavam o conjunto completo dessas disciplinas: o Trivium escrito pela irmã Miriam Joseph e o Quadrivium compilado por John Martineu. Embora ambos apenas representem ilustrativamente sobre o que se tratam estes estudos, pois seria impossível abranger todo o conteúdo necessário em apenas dois volumes, tive que concordar que fugir daquelas bases seria optar por ser um ignorante superficial e metido a “descolado”. Para quem não sabe nada sobre este assunto, as artes liberais foram desenvolvidas desde a antiguidade a partir de compilações e descobertas científicas que tinham por objetivo preparar os jovens para cursarem medicina, direito ou teologia, os três cursos superiores da época. Se pararmos para analisar, qualquer grande filósofo da antiguidade até a idade média, muitos até em épocas posteriores, tinham essas sete disciplinas muito bem embasadas, mesmo que se destacassem apenas em alguma específica.

O Trivium, que deveria trabalhar as aptidões interiores do indivíduo ao utilizar a gramática para que ele pudesse se expressar corretamente, seja na escrita ou na fala, a lógica para que conseguisse organizar as ideias de forma coerente e a retórica (ou dialética) que possibilita expressar e confrontar ideias de forma satisfatória, é o conjunto inicial de disciplinas a ser estudado nos primeiros três anos. Já o Quadrivium levaria o estudante a compreender o mundo exterior, sendo que a aritmética o ensinaria a lidar com números, proporções e cálculos, a geometria basearia sua percepção de formas e dimensões materiais dentro de uma visão estrutural e mensurável, a música desenvolveria seus sentidos para as vibrações e as emoções de forma artística e a astronomia abriria sua compreensão para o Universo de maneira geral com o conhecimento sobre seus astros, estações do ano, influência dos signos etc. conforme a organização do sistema solar. O que tornaria qualquer tipo posterior de evolução científica inviável sem o estudo dessas bases.

O fato é que essas 7 artes liberais são os alicerces sobre os quais a construção e o desenvolvimento da sociedade ocidental se deram. Qualquer pessoa tem a liberdade de ignorar totalmente qualquer uma dessas disciplinas, assim como de fazer o que quiser com sua vida, mas certamente terá que lidar com as consequências dessas escolhas, pois a ignorância sempre é uma opção, porém jamais será uma benção. Se eu pudesse trocar todo o ensino formal que recebi ao longo das 11 séries que cursei na escola por 1 ano estudando o Trivium e outro ano estudando o Quadrivium de forma regular certamente teria saído lucrando em termos de conhecimento e não perderia tanto tempo com ensinamentos que não recebi e lições que não aprendi. Isso porque, quando eu comecei a escrever para blogs sobre cinema, tive que reaprender toda a gramática, quando iniciei a gravação de vídeos e a elaboração de textos mais técnicos, os conhecimentos de lógica e retórica me fizeram muita falta e tive que trabalhá-los às pressas a partir do zero. Do Quadrivium, embora não fosse leigo em música, também precisei revisitar as operações básicas da aritmética, aprender um pouco sobre geometria, e só me safei do uso efetivo da astronomia por me limitar ao desenvolvimento mais pessoal e culturalmente material.

Como “dica de ouro” para qualquer pessoa que busque se desenvolver através da educação, independentemente da idade, condição social ou momento da vida, sugiro que vá atrás de informações sobre as 7 artes liberais e pelo menos de uma boa lida em algum exemplar do Trivium e do Quadrivium que tiver à disposição. Inclusive, vou deixar versões em PDF dessas obras a disposição para download a quem quiser conhecer e começar agora mesmo a estudar essas disciplinas que são a base de todo conhecimento humano que conhecemos.

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